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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Nada será como antes amanhã: 8 opiniões sobre os rumos dos protestos no Brasil

#PROTESTOSBRASIL

Brasília, 17 de junho de 2013: manifestantes ocupam o teto do Congresso Nacional, e nos legam uma das imagens mais lindas dos protestos pelo país: a sombra de uma juventude despolitizada, mas com sede de mudança.

Nada será como antes amanhã.

O que falta para as manifestações decolarem?
Por que ter lideranças é visto como algo ruim? Por que não diferenciamos pluripartidarismo de não-partidarismo? Por que cobramos o governo e esquecemos o empresário? Por que não conquistamos o resto da população? Por que desrespeitamos a imprensa? Por que não viralizamos mais informações úteis? Quais são os reais números do transporte público?

Protestos são oportunidade para governantes que priorizem a saúde e educação
Mark Kennedy, diretor da Escola de Política Aplicada da Universidade George Washington, defende que os protestos que se espalham pelo Brasil podem pavimentar a carreira de políticos que defendam o investimento em saúde e educação, e não em megaeventos, como fez Barack Obama.

A Revolução Sem Nome que pode mudar o Brasil
Mini-documentário analisa o início do movimento em São Paulo, que rejeita partidos e líderes, e é contra tudo, contra uma lógica da atualidade. Denis Russo Burgierman, diretor de redação da revista Superinteressante, fala da "Revolução Sem Nome" que pode mudar o país.

Está tudo tão estranho, e não é à toa
Uma análise esquerdista sobre o clima incomum que ronda os protestos em SP. Pode parecer teoria da conspiração, mas fatos apontados por Marília Moschkovich mostram que não podemos deixar de estar atentos. Um onda conservadora muito estranha se ergue na maior cidade brasileira.

Abin monta rede para monitoramento de protestos
Utilizando um sistema online chamado Mosaico, os agentes da Agência Brasileira de Inteligência podem monitorar cerca de 700 temas pré-definidos pelo Gabinete de Segurança Institucional. Nos relatórios, os oficiais da agência tentam antecipar o roteiro e o tamanho dos protestos, infiltrações de grupos políticos e até supostos financiamento dos eventos. Não se sabe até que ponto as informações podem ser obtidas.

Os protestos são apartidários, mas as demandas terão de passar pela política
O deputado federal pelo PSOL Jean Wyllys, defende que a movimentação em rede nasce apartidária, mas que os partidos não podem ser rechaçados: são organizações de uma sociedade democrática. "Qualquer solução que venhamos a dar às reinvindicações apresentadas terá de passar necessariamente pela política, pelas instituições políticas", afirma.

Comissão regulamentou no início do mês eleição em caso de morte ou abandono do cargo de Presidente
A notícia é do início do mês, mas está rondando as redes sociais com ar temeroso. Comissão especial formada por deputados e senadores aprovou no dia 6 texto que regulamenta como devem ser feitas eleições nos casos em que houver vacância dos cargos de presidente e vice-presidente da República. A Constituição determina que, nesses casos, uma nova eleição deve ser feita após 90 dias; mas, caso a a vacância se dê nos dois últimos anos de mandato, a escolha é indireta, feita pelo Congresso Nacional em 30 dias.

Em SP, batalha ideológica e sem foco divide o movimento
Na noite de ontem (20), São Paulo assistiu a uma cisão do movimento. Manifestantes membros de partidos políticos de esquerda foram agredidos, verbal e fisicamente, e impedidos de participar da passeata. Os gritos de "sem partido" soam fascistas, defendem alguns. Os manifestantes se dividiram, e o Movimento Passe Livre deixou a ação, alegando que "cumpriram sua missão", mas possivelmente descontentes com o rumo das manifestações.


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